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Os desafios da ciência que busca dialogar com as políticas públicas
 

A mesa debateu a relação entre conhecimento acadêmico e planejamento de políticas públicas. Mediado por Saul Cypel, consultor técnico do programa de Primeira Infância da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), o evento contou com as participações de Nancy Cardia, coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, e Zilma de Oliveira, professora aposentada da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.

Nancy Cardia afirmou existir uma enorme defasagem temporal entre o conhecimento produzido nas universidades e a sua adoção pelo poder público. Para exemplificar, a coordenadora apresentou os resultados de um estudo multicêntrico realizado em seis países (incluindo o Brasil) para medir, entre outros fatores, o grau de prontidão na prevenção de maus-tratos a crianças. Nesse quesito, a pontuação brasileira foi a pior de toda a pesquisa.

Na palestra de Zilma de Oliveira, foram apresentados dados a respeito do Desenvolvimento da Primeira Infância a partir de pesquisas realizadas em diferentes regiões de São Paulo. Segundo a professora, quando as pesquisas acadêmicas dialogam com as políticas educacionais, as ações realizadas possuem maior eficiência, o que acaba ampliando o conhecimento sobre os efeitos das práticas pedagógicas no desenvolvimento da criança.

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