O Programa Primeiríssima Infância foi testado e avaliado em catorze cidades do Estado de São Paulo. Os resultados colhidos o referenciam como uma iniciativa eficaz e adaptável a qualquer realidade. Por isso, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV) resolveu sistematizar a iniciativa e compartilhá-la com gestores e técnicos municipais que acreditam na importância de investir nos primeiros anos de vida para que toda a sociedade, no médio e curto prazo, possa ter um futuro mais justo e promissor.

“Dez passos para implementar um programa para a Primeiríssima Infância” é o caderno que introduz a coleção, definindo as etapas fundamentais para a criação, qualificação e sustentabilidade de programas e políticas que priorizam a primeiríssima infância (da gestação aos três anos).

Além disso, no documento estão sugestões de como monitorar, avaliar e estruturar uma gestão eficiente que possa favorecer os resultados esperados pelas intervenções.

O segundo caderno, “Avaliação participativa da atenção à Primeiríssima Infância”, propõe uma metodologia para orientar os profissionais nas discussões e análises dos serviços públicos de Saúde, Educação e Assistência Social com base em 44 indicadores relacionados à qualidade da rede de atenção e cuidados oferecida à infância local. O processo prevê também ouvir e avaliar a opinião de gestantes, mães e pais de crianças e representantes da sociedade civil.

Outras seis publicações, voltadas à capacitação dos profissionais que atuam com a criança pequena, trazem temas específicos e conteúdos básicos para pautar formações. São elas: “Formação em pré-natal, puerpério e amamentação: práticas ampliadas”; “Formação em trabalho com grupos: famílias grávidas e com crianças de até três anos”; “Formação em espaços lúdicos”; “Formação em educação infantil: zero a três anos”; “Formação em humanização do parto e nascimento”; e “Formação em puericultura: práticas ampliadas”.

“O material foi idealizado pela nossa equipe com base na experiência acumulada nos seis anos do Programa Primeiríssima Infância. Não temos a pretensão de dar receitas prontas, mas compartilhar estratégias e processos que foram bem-sucedidos e que podem ser adaptados a qualquer realidade, já que é uma proposta que acolhe e respeita as características e necessidades de cada município”, afirma Gabriela Aratangy Pluciennik, coordenadora de programas da FMCSV.

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