Atendimento e cuidado
Outra questão que o relatório convida à reflexão é o atendimento oferecido à criança acidentada nos prontos socorros e hospitais, que precisam ganhar maior eficiência e melhores aparelhos.
A falta de infraestrutura adequada em alguns espaços educativos e de lazer, a pobreza, a baixa educação dos pais, habitações precárias também são fatores de risco. No entanto, vale lembrar que os acidentes acontecem em todas as faixas socioeconômicas, inclusive com crianças que moram em casas ou condomínios de alto padrão, repletos de piscinas e garagens, por exemplo.
As consequências de alguns acidentes também se tornam um problema para a família. Além das sequelas emocionais e sociais, outro fator que pesa no dia a dia é o financeiro. No caso da saúde pública, o relatório mostra que, de acordo com o governo federal, cerca de R$ 70 milhões são gastos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com o atendimento de crianças vítimas de acidentes.
Por isso, é urgente que haja um trabalho de mudança de comportamento e de divulgação de medidas educativas e legislativas, além de uma severa fiscalização das leis que já existem para proteger a criança.
Mas tantos problemas não ficam sem soluções. O documento traz projetos, programas e políticas públicas de prevenção de acidentes, pontua as leis normativas relacionadas ao tema, fala sobre o investimento público nessa área de segurança, explica como acontecem os incidentes, dá dicas para manter a criança segura, com orientações gerais e por faixa etária, e faz algumas recomendações.
O relatório é leitura obrigatória para quem trabalha com a Primeira Infância e, também, para os pais. Faça aqui o download gratuito.
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