A experiência da FMCSV na área de planejamento é semelhante à de muitas organizações e empresas. Foi necessário um maior amadurecimento para que uma nova maneira de planejar pudesse ser implementada.

O que antes partia de algumas pessoas, hoje envolve grande parte da organização em reuniões e conversas para se chegar às metas e aos objetivos que deem respostas concretas à missão da organização, de “Gerar e disseminar conhecimento para o desenvolvimento integral da criança”. Tudo isso respeitando o perfil das áreas e das pessoas que as compõem.

Para 2014, as metas, construídas com o envolvimento profundo das áreas da FMCSV, são mais claras e objetivas e, por isso, mais fáceis de serem trabalhadas pela equipe. “Estamos todos em uma mesma página, cientes do que cada um terá de empreender para que os resultados aconteçam

O grande desafio da organização é mensurar a qualidade e a quantidade daquilo que ela faz. “Como saber se, de fato, as ações realizadas geraram impacto positivo alinhado à missão e à visão da FMCSV?”, uma pergunta que Felipe e toda a equipe dedicam-se a responder a partir da fomentação de uma cultura de monitoramento que pressupõe a integração das equipes para que as informações não fiquem isoladas e perpassem por todas as áreas.

Durante a elaboração do planejamento de 2014, a equipe reviu as intenções para os próximos cinco anos da FMCSV, os pontos fracos, os fortes e as oportunidades e ameaças externas. A partir daí, avaliou os programas e projetos e definiu táticas para 2014, que se transformaram em metas, posteriormente revisadas e aprovadas pelo Conselho de Curadores da organização.

As metas, os projetos e as ações são monitorados mensalmente para, no final do ano, uma avaliação checar as conquistas e os pontos que precisarão melhorar no ano seguinte. Um processo que caracteriza uma maior profissionalização da FMCSV e uma gestão focada em resultados.

Os ganhos desse tipo de planejamento, integrado e participativo, são inúmeros: mais disciplina na maneira de controlar os projetos; maior visibilidade do que tem sido feito e seus resultados; mais foco naquilo que se quer alcançar; maior integração por meio de fóruns e discussões internas sobre as estratégias; definição de um orçamento mais condizente com as ações que serão empreendidas; mais clareza de onde aplicar recursos e energias; fortalecimento de uma visão mais crítica das ações para garantir que elas agreguem valor à causa, à missão e às estratégias pensadas; mais segurança e assertividade para o enfrentamento de possíveis obstáculos.

Com tudo planejado, agora é mãos à obra!