Citou a importância de ações em duas áreas: a dos cuidadores e pais (para que contribuam efetivamente à formação sadia da criança) e a comunidade (ações para empoderá-la, combatendo problemas como violência, drogas e abusos).
Por isso, reforçou o Professor, precisamos criar intervenções inovadoras (um dos temas do Simpósio). E acrescentou: “É importante correr riscos para mudar. Os fracassos devem ser usados justamente para isso”.
Também defendeu que é preciso ir além dos temas genéricos na hora de definir programas e políticas públicas: “Focar naquilo que possa desenvolver habilidades e que envolva a colaboração entre cientistas e prestadores de serviços para, juntos, desenvolverem ideias com a liberdade e a segurança de assumir riscos. Não é uma forma rígida, mas sim que remodele e ajuste processos, porque o aperfeiçoamento é um ciclo contínuo de aprendizado”.
Para se conseguir remodelar e ajustar os processos, é preciso contar com uma boa metodologia de monitoramento e avaliação, que possa mensurar os resultados e apontar os pontos a serem aprimorados.
Com relação à escalabilidade, outro tema do evento, Shonkoff ressalta que, antes de qualquer ampliação, é preciso avaliar as mudanças necessárias nas intervenções para respeitar outros públicos, contextos, culturas e necessidades sociais do cenário onde o programa ou a política será implementado.
Só depois, a partir de uma avaliação global de todo o processo (o terceiro e último tema do Simpósio), a replicação pode se dar.
Vale a pena conferir a palestra do Doutor e Professor Jack Shonkoff. Clique aqui e assista ao vídeo na íntegra.
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