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Parceria com USP favorece criação de projetos para a Primeira Infância

No dia 19 de agosto, a FMCSV e a USP lançaram oficialmente a parceria e o edital de projetos de extensão. O convênio quer promover a transformação do conhecimento construído no campus em práticas e intervenções reais de promoção do desenvolvimento infantil, especialmente de crianças de zero a seis anos.

As inscrições focaram os docentes da USP, vinculados às unidades de ensino e pesquisa, museus, institutos especializados e demais órgãos da entidade, e serão encerradas no dia 29 de setembro.

A escolha dessa Universidade como parceira não foi por acaso. “A USP é a universidade mais importante do país e, portanto, uma das maiores geradoras de conhecimento. Essa iniciativa chamará a atenção dos acadêmicos para o tema”, explica Ely Harasawa, gerente de programas da FMCSV.


A próxima etapa do convênio, que deve durar dois ou três meses, é a seleção das propostas por uma comissão que reúne docentes da Universidade de São Paulo e especialistas indicados pela FMCSV. A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP é a responsável pela operação de todo o edital.

Conscientizar para mudar posturas e procedimentos

Os temas explorados pelos projetos vão abordar os principais desafios para o desenvolvimento integral na Primeira Infância, a começar pela dificuldade que ainda persiste em muitas famílias em entender a importância dos primeiros anos de vida para a formação do indivíduo.

Mas, esse impasse não se restringe somente ao núcleo familiar. Alguns projetos atuarão junto a outros agentes relacionados ao público infantil. É o caso de alguns profissionais da saúde, educação e desenvolvimento social que também não têm a real dimensão da importância da Primeira Infância e não focam em seus atendimentos o estímulo ao fortalecimento do vínculo entre a criança e seus cuidadores.

Outro aspecto que será tratado pelos docentes que responderam ao edital é a falta de integração entre as áreas da educação, saúde e desenvolvimento social nos serviços oferecidos à Primeira Infância. Essa atuação fragmentada, em que as partes não se comunicam, dificulta a eficiência do sistema, não promovendo um desenvolvimento integral e integrado da criança.

Os projetos selecionados terão dezesseis meses para a implantação, que acontecerá a partir de parcerias estabelecidas com o poder público, movimentos comunitários e/ou organizações do terceiro setor que prestem atendimento à criança pequena e às suas famílias.

 

 

 

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