A Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, em parceria com a Escola de Enfermagem da
Universidade de São Paulo, realizou, de setembro de 2011 a setembro de 2012, um
curso inovador com o objetivo de disseminar conhecimento para profissionais voltados
ao Desenvolvimento Infantil, especialmente àqueles que atuam nos municípios parceiros
da Organização.
“A iniciativa também respondeu à escassez de cursos que abordem de forma integral
e integrada os temas da Primeira Infância”, explica Ely Harasawa, Gerente de Programas
da FMSCV.
Durante 420 horas, divididas em nove módulos e a elaboração orientada da monografia,
os 36 alunos esmiuçaram temas como Desenvolvimento Infantil e Responsabilidade Social,
Diagnósticos Locais, Comunicação Social e Promoção do DI, Metodologia Científica,
Gestão de Projetos em DI.
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“Houve muito envolvimento. Vários participantes vivem em cidades distantes. Eles
percorriam, a cada 15 dias, até 600 km, ficando conosco sexta e sábado, imersos
nas aulas”, ressalta Ely.
Dentre os alunos estavam gestores de municípios, profissionais da educação, da saúde
e da assistência social. O corpo docente contou com professores da Escola de Enfermagem
da USP, da PUC de São Paulo e Consultores da FMCSV.
No curso certo
Os objetivos da iniciativa, segundo avaliação realizada pela FMCSV, foram alcançados:
64% dos participantes consideraram que a experiência ultrapassou suas expectativas;
30% declararam que respondeu às expectativas.
“Ficou evidenciado que os participantes saíram do curso com mais bagagem para o
seu trabalho. Agora, temos replicadores e líderes preparados para disseminar os
conhecimentos em seus polos e tentar garantir que, mesmo com as mudanças nas gestões
municipais, as práticas em favor do desenvolvimento infantil sejam mantidas. O que
cabe a nós, da Fundação, é aprimorar alguns aspectos para viabilizar a replicação
da experiência em outras regiões do País”, explica Eduardo Marino, Gerente de Avaliação
e Pesquisa da FMCSV.
Diante desse cenário, o momento é o de criar estratégias e parcerias com outras
universidades para ampliar as turmas e levar a proposta aos Estados, atingindo um
maior número de profissionais para que possam qualificar sua atuação, planejar, implantar,
gerenciar, avaliar e disseminar práticas em DI. Dessa forma, é possível gerar escala
e impactar milhares de mães e crianças com ações e procedimentos que, de fato, contribuam
ao desenvolvimento infantil.
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