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Tatiana Alarcon – Agência Saúde
06/12/12


Hospitais devem adotar mais cuidados com as mães
 
Os hospitais do país deverão adotar um novo critério para permanecerem na iniciativa e manterem a certificação de Amigos da Criança. A partir deste ano, as instituições já credenciadas devem cumprir os princípios das boas práticas de atenção ao parto e nascimento, determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para continuarem com o título. A norma, conhecida como Cuidado Amigo da Mãe, atende ainda às prioridades do Ministério da Saúde, recomendadas na estratégia da Rede Cegonha.

Ao ser reconhecido com o título Hospital Amigo da Criança, estes estabelecimentos se tornam referência em amamentação para seu município, região e estado. Nestas unidades, as mães são orientadas e apoiadas para o sucesso da amamentação desde o pré-natal até o puerpério, aumentando dessa forma os índices de aleitamento materno exclusivo e continuado e reduzindo a morbimortalidade materna e infantil, o que tem gerado grande interesse pelos gestores nessa habilitação.

Para o coordenador da área técnica de Saúde da Criança, Paulo Bonilha a adoção desse novo critério à Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) contribui para garantir a continuidade de cuidados ideais tanto para mães quanto para crianças, do pré-natal ao pós-parto. “Introduzir esses conceitos é trabalhar ainda mais para integrar a iniciativa a uma estratégia mais completa e global, relacionada a esses cuidados, como a Rede Cegonha”, afirma.

Para se tornar uma instituição credenciada à iniciativa, o hospital deverá comprovar o cumprimento dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno, a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes, Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras - NBCAL e a Lei 11.265/2006, que regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos e, finalmente, também deverá garantir a presença da mãe e/ou do pai junto ao recém-nascido durante todo o tempo de internação, mesmo que este esteja em uma UTI.

(para ver a publicação original clique aqui)

 

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