Palavra da Fundação
“Colheita”, a palavra que define bem o que 2012 representou para a Fundação

Se fosse preciso definir em uma palavra o que o ano de 2012 representou para nós, eu escolheria "colheita". Ao longo desse ano, conseguimos “colher muitos frutos” do trabalho semeado nos últimos anos. Seguindo a analogia, 2012 também foi um ano de “adubar a terra” e “plantar novas sementes”. Um ano cheio de novas parcerias, novos projetos e um momento sem precedentes para a construção de uma agenda e ações pela Primeira Infância (PI).

Entramos em 2013 com um olhar estratégico e de longo prazo. A sociedade brasileira está amadurecendo e trabalhando para construir um país melhor e menos desigual. Aceitando seus desafios, como os apontados pela edição de 13 de outubro de 2012 da revista The Economist, que afirma, em reportagem especial sobre desigualdade e mobilidade social, que o caminho “em ambas, economias ricas e/ou emergentes, é atacar o favoritismo e investir nos mais jovens”.

Estamos trabalhando em conjunto com o primeiro, o segundo e o terceiro setor. Nossas ambições são grandes e, para alcançá-las, devemos nos empenhar cada vez mais junto a novos e atuais parceiros estratégicos. Como dizem alguns de nossos amigos (e esperamos que continuem dizendo): “a Primeira Infância TEM que vir PRIMEIRO; tem que ser uma prioridade para gestores públicos, empresários e sociedade civil”.

Em 2013, com a chegada de novos prefeitos por todo o Brasil, temos a oportunidade de sensibilizá-los para que tanto o discurso como a prática não sejam somente “pela construção de creches”. Esses novos gestores têm a obrigação de olhar a Primeira Infância como algo maior, envolvendo a Saúde, a Assistência Social e a Educação juntas, pois praticamente 80% das crianças brasileiras estão em casa com suas famílias ou, por vezes, com amigos, parentes ou vizinhos.

Cada vez mais, a Fundação vai se firmando como mais uma articuladora, por onde semeamos o conhecimento sobre o Desenvolvimento da Primeira Infância. É uma plantação de ideias que não para de crescer, cada dia presente em novos lugares. Mas, para que ela permaneça fértil e produtiva, é necessário cultivar a confiança de uma sociedade que queira olhar com orgulho e zelar sempre pela Primeira Infância, futuro de nossa sociedade.

Eduardo Queiroz – Diretor Presidente da FMCSV

 

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