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| Série de Diálogos O Futuro se Aprende |
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No último dia 10 de agosto, o Inspirare (ONG voltada para assuntos relacionados à qualidade da educação no Brasil), o Porvir (portal de notícias do Inspirare) e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV) se uniram para realizar o segundo evento da Série de Diálogos O Futuro se Aprende, onde representantes do governo e da sociedade civil trocam ideias e experiências sobre políticas públicas. O convidado dessa edição foi Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, um dos principais formuladores das políticas federais para a Primeira Infância.
Segundo o convidado, houve avanços significativos na redução da mortalidade infantil, da subnutrição e dos maus tratos. Isso quer dizer que o Brasil está conseguindo remover os principais obstáculos ao Desenvolvimento da Primeira Infância. “Mas mesmo acabando com isso, as crianças não vão dar um salto e atingir todo o seu potencial”, afirma Paes de Barros. Para contornar essa situação, é necessário olhar para os “indicadores positivos”, ou seja, verificar como anda a criança brasileira em áreas relacionadas ao seu bem-estar e desenvolvimento físico e cognitivo. Contudo, ainda não existem indicadores seguros para medir esses fatores. |
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Paes de Barros ainda comentou sobre o Brasil Carinhoso, programa lançado pelo Governo Federal que prevê a transferência de renda para famílias pobres com filhos de até 6 anos. Isso porque, segundo o secretário, é mais fácil e eficaz estimular o desenvolvimento da criança nessa idade, que gera transformações persistentes e duradouras. Após a fala do secretário, o público, composto por lideranças das áreas de Educação, Saúde e Terceiro Setor, teve a oportunidade de se expressar, questionar os posicionamentos do Governo Federal e fazer sugestões para aprimoramento das políticas.
Ao se manifestar, Eduardo Queiroz, presidente da FMCSV, fez um rápido pronunciamento ressaltando a importância de se realizar políticas públicas de forma integrada, estabelecendo fluxos de informação entre diferentes setores do Governo, principalmente entre Saúde, Educação e Assistência Social.
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