A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) estabelece novas parcerias com o poder público. Dessa vez, as associações foram firmadas com os municípios paulistas de Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itapira, Jarinu, Jundiaí, Morungaba e Várzea Paulista.  Os acordos foram assinados em 18 de abril e terão vigência de 12 meses.

A FMCSV levará a cada uma dessas cidades conhecimento científico e de processo em prol do desenvolvimento infantil. Isso será feito por meio de um trabalho de educação continuada, cujo propósito é a mobilização e a formação de uma rede de atendimento à Primeira Infância. As atividades educacionais propostas pela instituição preveem, por exemplo, capacitações para profissionais da saúde, da educação infantil e da assistência social, com foco na melhoria das práticas do atendimento direto às crianças.

“Esperamos, com isso, que os municípios se tornem engajados a ponto de elaborar políticas públicas pela Primeira Infância”, explica a gerente de Programas da FMCSV, Ely Harasawa.

Esse mesmo projeto da FMCSV, que será implementado nos oito municípios da região metropolitana de Jundiaí, já foi executado em Itupeva (SP). Foi o sucesso alcançado em Itupeva que levou aos novos acordos, após representantes do poder público das outras cidades tomarem conhecimento do trabalho. “Em Jundiaí, nós investimos muito em educação. Essa capacitação vai nos permitir avançar e buscar excelência nos serviços que são prestados”, afirma o prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad.

Para o prefeito de Itupeva, Ocimar Polli, a iniciativa desenvolvida pela FMCSV é um estímulo para a iniciativa pública, no que diz respeito a investimentos na Primeira Infância. “É de suma importância ter a iniciativa privada se colocando à disposição do município e incentivando investimentos na criança”, comenta Polli.

Avaliação

Como forma de analisar o progresso dos projetos implementados, a FMCSV aplica um sistema de monitoramento e avaliação. O modelo possui 65 indicadores, por meio dos quais é possível medir a qualidade do serviço prestado pelos municípios, o nível de conhecimento dos profissionais sobre o desenvolvimento infantil, bem como o grau de mobilização social dos municípios.